Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
BARROS, Juliane de Lima |
Orientador(a): |
RIBEIRO, Ana Rita de Sá Carneiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39968
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Resumo: |
A pesquisa trata do racismo ambiental nos espaços públicos, tendo como objeto empírico os conflitos sociais do Parque Santana Ariano Suassuna, localizado no bairro de Santana, próximo a Vila de Santa Luzia e o bairro de Casa Forte. O objetivo do trabalho foi verificar como a prática de racismo ambiental aparece no uso e gestão do Parque e sua interferência no acesso à garantia do direito ao lazer das populações em situação de vulnerabilidade social. Para chegar até a definição de racismo ambiental apresentada no trabalho, a pesquisa dialoga com diversas áreas das ciências humanas, como filosofia, geografia, sociologia, antropologia, direito e o próprio urbanismo. As bases teóricas do trabalho estão na teoria da Necropolítica, desenvolvida pelo filósofo Achille Mbembe e na teoria do espaço de Henri Lefebvre. Enquanto a primeira ressalta a lógica de poder e controle do Estado em relação a população negra que desagua no Brasil associada pelo mito da democracia racial, a segunda apresenta diferentes maneiras de conceber o espaço a partir do espaço social. As abordagens procuram subsidiar as questões relacionadas ao lazer e garantia deste direito à população negra. A partir do levantamento histórico sobre o lazer enquanto um direito social, chega-se até os parques públicos como meio de acesso a essa garantia. Contudo, observamos que os parques por si não suprem a necessidade da população, sobretudo a de baixa renda, tanto pela dificuldade de acesso como pela falta de gestão participativa e ausência de políticas públicas de esporte e lazer inclusivas, fatores que contribuem para a desigualdade e consequentemente o racismo ambiental nesses espaços. |