Efeito do metotrexato em altas doses na progressão de lesões periapicais inflamatórias em ratos: análise histológica e imaginológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: LEÃO, Silvana Freitas De Souza
Orientador(a): PEREZ, Danyel Elias da Cruz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Odontologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18415
Resumo: Introdução: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do metotrexato em altas doses na evolução de lesões periapicais induzidas em molares de ratos e na região do periápice. Métodos: 35 ratos Wistar machos foram utilizados. As polpas dos primeiros molares inferiores foram expostas utilizando broca esférica ½ acoplada a motor de alta rotação. Após 30 dias, 7 grupos foram formados contendo 5 animais em cada um: G1- sem indução de lesão periapical e com administração intraperitoneal semanal (AIS) de solução salina (NaCl 0,9%) durante 2 semanas e sacrifício 2 dias após última AIS; os grupos G2, G3 e G4 sofreram indução de LP e AIS de solução salina por 2 semanas sendo sacrificados após 2, 4 e 7 dias, respectivamente. Os grupos G5, G6 e G7 sofreram indução de lesão periapical e AIS de MTX (12mg/kg/sem) por 2 semanas, sendo sacrificados após 2, 4 e 7 dias respectivamente. Para mensurar o tamanho das LP, foram realizadas tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Também foi realizada análise histológica para verificar intensidade do infiltrado inflamatório e presença de reabsorção óssea. As análises estatísticas utilizadas foram o teste ANOVA e o Kruskal-Wallis. Resultados: O tamanho das lesões periapicais nos grupos controle e do metotrexato não mostrou diferença estatisticamente significativa. As lesões periapicais apresentaram reação inflamatória crônica variando de leve a moderada, sem diferença significativa entre os grupos (p=0,2). Conclusão: Na presença das LP persistentes associadas ao canal radicular, o tratamento com MTX em altas doses não influenciou na progressão das lesões periapicais crônicas.