Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Jabson Herber Profiro de |
Orientador(a): |
LIMA, João Policarpo Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31403
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Resumo: |
O presente estudo busca descrever a percepção e a motivação dos pesquisadores inventores de patentes e pesquisadores bolsistas de produtividade que não desenvolveram patentes, com relação ao patenteamento acadêmico. Por meio de um questionário contendo variáveis com escala likert, foram coletados os dados relativos às percepções de: pesquisadores que desenvolveram patentes (grupo A); e pesquisadores bolsistas de produtividade que não desenvolveram patentes (grupo B). Ambos de duas universidades do Estado de Pernambuco. No total, o banco de dados foi formado por 134 pesquisadores, sendo 92 do grupo A e 42 do grupo B. Os dados foram estudados por meio de: (i) Análise de cluster e (ii) Análise de Componentes Principais. Entre os resultados foram constatados agrupamentos relacionados com: a estrutura de funcionamento do NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica) e apoio oferecido por este órgão; a visão da universidade (gestores) e dos pesquisadores com relação aos diversos pontos que envolvem a relação inovação, pesquisa acadêmica e Transferência de Tecnologia; a visão dos pesquisadores em relação à pesquisa; os benefícios buscados pelos pesquisadores; o conhecimento do pesquisador sobre patentes; Comportamento do pesquisador, das empresas e da universidade, com relação à interação universidade-empresa; a relevância dada às patentes pela universidade e por órgãos de avaliação como a CAPES e o CNPq. Não foram constatadas evidências de diferença na motivação para patenteamento acadêmico entre os grupos de pesquisadores A e B. Entre os principais fatores que dificultam/desmotivam pesquisadores para desenvolver patentes nas universidades, estão: (1) a carência de apoio, cultura da universidade e existência de equipes de suporte no NIT; (2) o pouco retorno, relevância dada a carreira do pesquisador e importância dada por instituições e órgãos de avaliação; (3) o pouco conhecimento do pesquisador sobre patentes, tradicionalismo da divulgação científica; e (4) a opção por outros canais de Transferência de Tecnologia, pouco interesse dos pesquisadores e limitada abertura para o desenvolvimento de projetos de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação). Por outro lado, as principais motivações dos pesquisadores e fatores que contribuem para o desenvolvimento de patentes nas universidades estão relacionadas com: (1) a existência de equipes de suporte e pro-atividade do NIT; (2) o maior interesse dos pesquisadores e das empresas em interação universidade-empresa; (3) a existência de casos de sucesso na universidade e maior agilidade na concessão de patentes; (4) o maior interesse dos pesquisadores em projetos de PD&I e a existência de parcerias com outras universidades; e (5) a localização de empresas próximo à universidade. No presente estudo foi possível apresentar as variáveis mais influentes para expressar a motivação pela a prática do patenteamento acadêmico por pesquisadores da UFPE e UFRPE. Porém, a hipótese de que pesquisadores inventores de patentes e pesquisadores bolsistas de produtividade que não desenvolveram patentes poderiam ser discriminados por sua motivação para o desenvolvimento de patentes não foi estatisticamente confirmada. Finalmente, são propostas recomendações às universidades, com o objetivo de ampliação do portfolio de patentes para licenciamento. |