Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
ALBUQUERQUE, Giwellington Silva |
Orientador(a): |
SILVA NETO, Jacinto da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Patologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17865
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Resumo: |
O Câncer de colo uterino é o quarto mais comum em mulheres no mundo. Sabe-se que a carcinogênese cervical precede da infecção e persistência do Papilomavírus humano (HPV), o qual tem a capacidade de se integrar ao genoma do hospedeiro introduzindo os genes E6 e E7. O produto desses genes, as oncoproteínas E6 e E7 perturbam o ciclo celular promovendo superexpressão da proteína p16INK4a e as metaloproteinases de matriz (MMP), que são moléculas capazes de promover a progressão das lesões cervicais uterinas. Nesse intuito, o presente estudo avaliou a expressão da oncoproteína E6, p16INK4a, metaloproteinase de matriz 3 (MMP-3) e inibidor tissular de metaloproteínase 2 (TIMP-2) nos diferentes graus de lesões e câncer cervical, associando com a presença do HPV e seus genótipos. Foram utilizadas 86 amostras de escovado cervical e de fragmentos de biopsias de mulheres que foram diagnosticadas citologicamente com lesões cervicais intraepiteliais e invasivas. Todas as amostras foram genotipadas e submetidas a técnica de imunohistoquímica para a identificação da oncoproteína E6-HPV16/18, p16INK4a, MMP-3 e TIMP-2. O perfil genotípico identificou o HPV16 (44,4%) como o mais prevalente, seguido por HPV31 (30,3%), HPV58 (15,1%), HPV18 (6,1%) e HPV33 (4,1%). A reação imunohistoquímica para E6 se mostrou mais intensa nos casos de invasão, assim como p16INK4a. Entretanto MMP-3 e o TIMP-2 se mostraram mais reativos em lesões pré-malignas. Portanto, este estudo mostra maior prevalência do HPV-16 em mulheres atendidas no Hospital das Clínicas – UFPE e sugere que a oncoproteína E6 e a proteína p16INK4a são biomarcadores úteis para aumentar a precisão do diagnóstico precoce de câncer de colo do útero. Contudo, em lesões pré-malignas os biomarcadores clinicamente úteis seriam MMP-3 e TIMP-2. |