Biomonitoramento da arborização em áreas urbanas : caracteres vegetais como indicadores de poluição atmosférica
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32803 |
Resumo: | Nas últimas décadas vivenciamos grandes problemas ambientais, dentre eles pode se destacar a poluição atmosférica, que vem apresentando níveis cada vez mais preocupantes, principalmente pelo uso de combustíveis fósseis pelas indústrias e veículos automotivos. Essa crescente poluição do ar vem trazendo sérios prejuízos à qualidade ambiental e saúde humana. Diante dessa problemática, métodos de monitoramento da poluição atmosférica vêm sendo utilizados para investigar esses impactos, com o estudo de espécies vegetais que atuam como bioindicadoras, além de auxiliarem mitigação dos efeitos desses poluentes sob o ambiente e saúde humana. Essas investigações podem ser feitas por meio do estudo de caracteres morfológicos, anatômicos, espectrais e fisiológicos nas folhas dos vegetais. Sendo assim, este estudo objetiva estudar características morfoanatômicas, espectrais e fisiológicas indicadoras da poluição do ar em espécies vegetais estabelecidas em áreas submetidas à diferentes intensidades de tráfego automotivo. Foram coletadas amostras vegetais de quatro espécies arbóreas Delonix regia, Pithecellobium dulce, Senna spectabilis var. excelsa e Terminalia catappa, na cidade do Recife, em duas áreas, de alto e baixo nível de poluição atmosférica. As espécies foram analisadas quanto à morfologia, anatomia, reflectância espectral e teores de clorofila. Esses parâmetros foram comparados entre as duas áreas através do teste T (p<0,05), e foram submetidos a análises de correlação. Os parâmetros de área, largura e comprimento foliar, a densidade e o índice de tricomas na face adaxial da epiderme, a espessura do parênquima paliçádico, o NDVI, o comportamento das curvas de refletância e os teores de clorofila apresentaram diferença entre as áreas para todas as espécies, mostrando-se úteis como bioindicadores de poluição atmosférica. A análise da curva espectral mostrou que a região do infravermelho é bastante sensível às condições ambientais, funcionando como um bioindicador eficiente, visto que todas as espécies apresentaram o mesmo comportamento da curva espectral nesta região, ocorrendo uma elevação da reflectância sob alta poluição atmosférica. D. regia mostrou-se como a espécies mais sensível à poluição atmosférica, e T. catappa como a mais tolerante. |