Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
ASSIS, Maria Elisabete Arruda De |
Orientador(a): |
LIMA, Antonio Carlos Motta de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/588
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Resumo: |
As leis de financiamento à cultura, na esfera federal, ao propiciarem o surgimento do marketing cultural parecem aprofundar e redefinir, de modo peculiar, as relações entre Estado mercado. A partir de um estudo de caso, o do Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, este trabalho procura compreender, sob uma perspectiva sócio-antropológica, centrada na idéia de troca e reciprocidade, como se estabelecem as relações entre a instituição Banco do Brasil e governo federal. Como parte desse processo social, buscaremos examinar as leis de incentivo à cultura, como contexto mais amplo, e, de modo específico, a política de marketing cultural derivada do uso de tais leis, por parte daquela instituição financeira, através do papel desempenhado por seu mais antigo Centro Cultural. Analisamos tal processo a partir da percepção e execução desta política pelos funcionários daquela instituição cultural, bem como a percepção e receptividade dos seus freqüentadores e da mídia local. Uma das idéias-força que emerge no contexto deste trabalho é a de que as empresas (como é o caso do Banco do Brasil) ao procurarem atender às necessidades culturais e simbólicas de seus freqüentadores, estariam, ao mesmo tempo, buscando garantir uma boa repercussão para a imagem da própria empresa. Outra idéia-força é a de que isto só se torna possível mediante a criação de um tipo específico de mercadoria, aqui denominada mercadoria-símbolosignificante, que outra coisa não é senão as próprias produções culturais patrocinadas através do mecanismo do marketing cultural. Procuramos, destarte, analisar e interpretar o sentido e significado que tais mercadorias adquirem no contexto ora examinado, bem como sua repercussão na sociedade, levando-se em consideração o mercado, a mídia, os freqüentadores, ou visitantes, daquela instituição |