Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
FILGUEIRA, Tayrine Ordonio |
Orientador(a): |
SOUTO, Fabrício Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34489
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Resumo: |
O tratamento adjuvante para a câncer de mama é acompanhado por múltiplas comorbidades. Além disso, a sobrevida a esse tipo de câncer, quando associada ao sedentarismo, pode conduzir a um quadro inflamatório crônico de baixo grau. Embora há uma necessidade de mais estudos, dados da literatura vem evidenciando o papel benéfico do exercício físico domiciliar em sobreviventes de câncer de mama. Em paralelo, outra terapia eficaz para inflamação crônica sistêmica é o uso do Resveratrol. Neste presente trabalho, objetivou-se comparar o efeito do Resveratrol e do exercício físico domiciliar sobre desfechos ligados ao processo inflamatório crônico e desfechos relacionados à aptidão física nas sobreviventes de câncer de mama. Foi realizado um estudo clínico randomizado e cego, no qual foram investigadas 72 sobreviventes de câncer de mama do serviço de oncologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. As voluntárias foram randomizadas em quatro grupos: exercício físico domiciliar e Resveratrol, exercício físico domiciliar e placebo, Resveratrol e grupo controle. As intervenções duraram doze semanas. O exercício físico domiciliar compôs de exercício aeróbio intervalado autosselecionado, resistido e flexibilidade. Em paralelo, as participantes utilizaram, diariamente, uma cápsula contendo 500 mg de Resveratrol ou placebo. Foram avaliadas citocinas (IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17A, TNF--), composição corporal e aptidão cardiorrespiratória. O exercício físico domiciliar e Resveratrol, associados e isolados, reduziram a concentração sérica de IL-17A. Essas intervenções não foram eficazes para modulação das demais citocinas investigadas. O exercício físico domiciliar, associado ao Resveratrol e isolado, foram eficazes para melhoria da aptidão cardiorrespiratória e manutenção da antropometria. O Resveratrol per si não melhorou a aptidão física e promoveu o aumento, significativo, do percentual de gordura das sobreviventes de câncer de mama. Portanto, a prática regular do exercício físico domiciliar, associado ou não ao Resveratrol, pode ser uma estratégia eficaz como terapia complementar, promove adesão, modulação da inflamação crônica e melhorias na aptidão física das sobreviventes de câncer de mama. |