Branded content, música e emoção: análise dos videoclipes da marca vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SOUTO, Juliana da Silva
Orientador(a): COVALESKI, Rogério
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19207
Resumo: Esta pesquisa objetiva entender as dinâmicas da comunicação atual e como as grandes marcas estão se relacionando com o consumidor na contemporaneidade. Busca-se analisar as práticas que surgem no campo da comunicação a partir da intersecção entre publicidade, música e entretenimento. Procura-se compreender a experimentação do Branded Content, em que o engajamento afetivo do consumidor fomenta uma intensa relação emocional no universo simbólico criado pelas marcas. Neste trabalho, serão analisados os filmes publicitários musicais integrantes da campanha da marca de telefonia Vivo, observando como as músicas se materializam no videoclipe e como esses audiovisuais utilizam a retórica afetiva das canções para o posicionamento da marca. A partir da análise dos três vídeos: ―Eduardo e Mônica‖, ―Metamorfose Ambulante‖ e ―Exagerado‖, faremos um estudo observando as materialidades da música nesses filmes publicitários. Utilizando como trilha músicas de artistas já falecidos, que fizeram muito sucesso na cena musical brasileira nas décadas de 1970, 1980 e 1990, a campanha da Vivo deixa de ser um mero ―expositor‖ das benesses do produto anunciado para criar uma teia de consumo que situa a discussão em torno de uma memória afetiva dessas canções, e de como essas memórias são materializadas nesses filmes publicitários, atreladas a uma estética da canção. Utilizam-se, desta forma, pesquisas acerca da publicidade e do entretenimento a partir de autores como: Scott Donaton (2004), Henry Jenkins (2008) e Rogério Covaleski (2010, 2014); estudos sobre a relação entre cultura do consumo e a mídia por meio de Zygmunt Bauman (2001, 2008), Jean Baudrillard (2011), Everardo Rocha (2006), Karla Patriota (2008) e João Anzanello Carrascoza (2008); sobre música, gênero e audiovisual com Jeder Janotti Jr. (2003, 2004), Massimo Canevacci (2001), Thiago Soares (2011, 2013), Oliver Sacks (2011), David Hesmondhalgh (2013) e Zanna (2015).