Métodos eco-hidrológicos para bacias hidrográficas semiáridas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: QUEIROZ, Wladimir Oliveira de
Orientador(a): GALVÍNCIO, Josiclêda Domiciano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28389
Resumo: De apelos eco-hidrológicos e hidro-ecológicos diversos, a modelagem eco-hidrológica tem se mostrado conceitualmente subjetiva, apesar da semelhança entre os métodos e de uso de dados, i.e., índices de vegetação e.g. LAI (MORÁN‐TEJEDA et al., 2015; GOVIND et al., 2015; NASEEM et al., 2015), outros NDVI (BAND et al., 2012; CHOLER et al., 2011), alguns explorando conjuntos de dados de amostras biológicas e físico-químicas temporais (NICA et al., 2016), outros a relação entre a área impermeabilizada e a produtividade do ecossistema (SHIELDS e TAGUE, 2015), outros ainda, clima, temperatura e pluviosidade, associadas a dinâmica da vegetação (TANG et al., 2016; SON, 2015) e a modelagem eco-hidrologicamente dirigida (MYLEVAGANAM, 2015). De forma a recuperar o conhecimento científico acumulado e atual sobre métodos de modelagem eco-hidrológica, aplicada para ambientes semiáridos, este estudo busca no resgate da literatura e do estado da arte, com especial interesse para o semiárido brasileiro, uma revisão e atualização de métodos eco-hidrológicos, ferramentas e modelos matemáticos usados na modelagem eco-hidrológica para representação de informação baseada no desenvolvimento de índices de variabilidade da necessidade de ecossistema fluvial em escala de sub-bacia e o status ecológico de bacia hidrográfica, mostrando como um modelo eco-hidrológico pode ser usado para obter uma visão sobre o ecossistema ribeirinho, através de um paradigma natural de fluxo-regime em regimes de fluxos biologicamente relevantes não comensuráveis e avaliação de diferentes ciclos biogeoquímicos e processos hidrológicos, incluindo fluxos hidrológicos verticais e laterais, variabilidade microclimática, transferência de radiação de dossel, ciclagem de nitrogênio e carbono microbiano de solo e vegetação e conclui, a partir da incidência de indefinições e indiferenciações, de demandas e aplicabilidade de modelagem eco-hidrológica para a modelagem de bacias hidrográficas semiáridas brasileiras, com avanços que procedem no âmbito da modelagem eco-hidrológica em direção a modelagem eco-hidrologicamente conduzida.