Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Lucas Garcia dos |
Orientador(a): |
SAMPAIO, Gustavo Ramos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Economia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49710
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Resumo: |
Os mandados de prisão são o primeiro passo na trajetória dos infratores pelo sistema prisi- onal, porém, pouco se sabe sobre o perfil socioeconômico desses indivíduos, e sobre os efeitos que a expedição de um mandado de prisão tem sobre eles. Este trabalho buscou preencher a lacuna na literatura que trata sobre esse assunto. Utilizando uma base de dados tirada do Banco Nacional de Mandados de Prisão, mantido pelo Conselho Nacional de Justiça, foram discutidas as estatísticas descritivas que compõe essa população que possui um mandado de prisão. Feito isso, as informações destes indivíduos foram coletadas junto à Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), com o fim de entender sua trajetória no mercado de trabalho formal brasileiro. Com essas informações, auferiu-se que aproximadamente 19,55% da amostra teve registros no mercado formal de trabalho nos anos posteriores à expedição do mandado, com um número considerável de registros em até três anos após a expedição. Além disso, por meio de modelos de resposta qualitativa, foi encontrada uma correlação negativa e significativa entre a posse de um mandado de prisão e a empregabilidade nos 5 anos após o mandado. No quesito estabi- lidade nos empregos, os portadores de mandado não apresentaram diferenças em relação ao mercado de trabalho em geral. |