Doppler das Artérias e Veias Uterinas e Ovarianas na Fase Lútea do Ciclo Menstrual em Portadoras de Esquistossomose Mansônica na forma Hepatoesplênica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Nunes Sivini, Flávio
Orientador(a): Teixeira Brandt, Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2927
Resumo: A fim de avaliar a repercussão da hipertensão porta nos índices de resistência arterial e na drenagem venosa ovariana e uterina, foram estudadas vinte portadoras de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica submetidas à esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda (grupo I) e um grupo similar de pacientes não submetidas à cirurgia (grupo II). Os parâmetros foram comparados com vinte voluntárias sadias (grupo III). Todos os grupos foram submetidos a um exame ultra-sonográfico transvaginal com Doppler colorido pelo mesmo observador, no 22º dia do ciclo menstrual (fase lútea média). O índice de resistência de Pourcelot foi usado como referencia (RI=S-D/S). Não houve diferença significante no que diz respeito às médias dos índices de resistência arterial ovariano entre os grupos. A média dos índices de resistência da artéria uterina direita foi significantemente maior no grupo II. Observou-se também uma tendência, no que diz respeito à artéria uterina esquerda. As médias dos calibres das veias ovarianas foram significantemente maiores nos grupos com a doença esquistossomótica (operadas ou não) quando comparadas com o controle. As pacientes operadas (grupo I) tiveram as médias dos calibres das veias uterinas significantemente maiores do que os outros grupos. Índices de resistência arterial significantemente mais baixos foram observados na periferia do corpo lúteo, quando comparados com as artérias ovarianas contra laterais. A média dos calibres das veias ovarianas foi significantemente maior no lado esquerdo do grupo II. Os resultados mostram que a irrigação arterial ovariana de portadoras de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica é similar quando comparada com o grupo sadio. A hipertensão portal em portadoras de doença esquistossomótica na forma hepatoesplênica não altera o fenômeno natural do aumento de fluxo sangüíneo arterial no ovário onde ocorre a ovulação. A drenagem venosa ovariana é feita com maior dificuldade nas pacientes esquistossomóticas quando comparada com o controle. A estase venosa é significantemente maior nos ovários do lado esquerdo no grupo II. Na irrigação arterial uterina, os índices de resistência são significantemente mais altos no grupo II. Existe maior estase venosa uterina no grupo I, quando comparada com os outros grupos