Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Luan Danilo Silva dos |
Orientador(a): |
RODRIGUES, Kátia Calligaris |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao em Ciencias e Matematica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34500
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Resumo: |
A componente curricular Cálculo Diferencial e Integral I (Cálculo I) é obrigatória em praticamente todos os cursos de graduação de Ciências Exatas e da Natureza e é, em geral, ministrada por docentes com formação em Matemática. Todavia, é um dos componentes curriculares que apresenta um dos maiores índices de retenção por reprovação nos mais variados cursos, inclusive no de formação de professores de Matemática. Alguns estudos reputam este problema às metodologias de ensino, outros à precária formação em Matemática Básica dos estudantes e outros ainda remetem-no a questões culturais no ensino da Matemática. No Núcleo de Formação Docente, de uma Universidade Federal do Nordeste Brasileiro, com cursos de Licenciatura em Matemática, Física e Química, observa-se uma retenção de até 85% entre os anos de 2010 e 2016. Mesmo assim, estudos realizados sobre esse fenômeno no Núcleo de Formação Docente mostram que egressos Cálculo I, mesmo quando foram exitosos, apresentam lacunas ou confusões na compreensão em alguns significados. Buscando caminhos para diminuir tais acontecimentos, baseando-nos em trabalhos que utilizam Mapas Conceituais como estratégia de estudo, a presente pesquisa, de natureza qualitativa e caráter aplicado, objetivou responder ao seguinte questionamento: Que (re)significações sobre os conceitos abordados em Cálculo Diferencial e Integral I podem ser elaborados pelos professores em formação inicial a partir do uso de Mapas Conceituais? Para isso, realizou-se um estudo da estrutura de significados sobre Cálculo I que quatro licenciandos do Núcleo de Formação Docente formavam ao se discutirem os conceitos desse componente curricular. Para realizar esse levantamento, criou-se um grupo de estudo semanal, no qual Mapas Conceituais acerca de Cálculo I eram elaborados e discutidos durante todo um semestre letivo. Os dados coletados nesse grupo de estudo apontaram que, ao longo de todo o semestre, os participantes conseguiram desenvolver a capacidade de (re)negociar significados e relacioná-los por meio de proposições adequadas elaboradas utilizando-se diferentes estratégias de mapeamento conceitual. Com isso podemos perceber que, diferentemente da grande maioria dos cursos que apenas reduzem suas ações a aprender procedimentos e técnicas, estudar Cálculo I criando, discutindo e (re)negociando significados por meio de Mapas Conceituais, possibilita uma compreensão conceitual mais coerente sobre os verdadeiros significados dos conceitos. |