Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Irani Costa dos |
Orientador(a): |
CARVALHO, Paulo Roberto Cavalcanti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56439
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Resumo: |
A obesidade e o sobrepeso são descritos como o acúmulo de gordura corporal causada, entre outros fatores, por um consumo alimentar excessivo, superior a capacidade do corpo em gastar energia está é considerada uma doença crônica no Brasil, caracterizada por desajustes nutricionais e metabólicos, e associada ao surgimento de outras doenças crônicas não transmissíveis. Existem diversas técnicas para o diagnóstico do sobrepeso e obesidade de um indivíduo, dentre elas o Índice de Massa Corporal (IMC) que é globalmente aceito dada sua praticidade e baixo custo, no entanto, não é capaz de mensurar as diferenças existentes na composição corporal. Desta forma, a densitometria óssea (DEXA) foi considerado um padrão ouro para análise de massa corporal total, adiposidade e massa muscular. Assim, objetivou-se correlacionar a composição corporal, através do DEXA com exames bioquímicos de pacientes com obesidade cadastrados na fila de espera do programa de cirurgia bariátrica do HC/UFPE. O presente trabalho trata-se de um estudo descritivo transversal, que foi realizado com pacientes obesos cadastrados no ambulatório de cirurgia bariátrica e no serviço de promoção de saúde e qualidade de vida do Hospital das clinicas da UFPE. Todos os pacientes foram submetidos a um exame de DEXA e uma coleta sanguínea para realização de um Hemograma e foram realizadas as determinações bioquímicas (glicose, triglicerídeos, colesterol total e suas frações, colesterol de baixa densidade – LDL-C, de muito baixa densidade - VLDL-C e alta densidade – HDL-C). Para todas as avaliações foi realizado o teste de regressão logística, teste apropriado para avaliações binárias. Algumas das variáveis utilizadas foram: percentual de gordura ginoide e androide, presença de doenças plurimetabólicas (diabetes e pressão alta), colesteróis HDL e LDL. Os quais todos apresentaram correlação positiva e diretamente proporcional, confirmando que há correlação entre a presença das gorduras androides e ginoides com as alterações de taxas e presença das doenças associadas à obesidade. Dessa forma, concluímos que foi identificado um diagnóstico de obesidades tipo II e III nos participantes associado a presença de alterações metabólicas, presença de altos índices das gorduras androide e ginoide e grande probabilidade de desenvolverem diabetes, hipertensão e acidente vascular cerebral. |