Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
NASCIMENTO, Alesxandro Francisco do |
Orientador(a): |
FRANÇA, Elvis Joacir de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34546
|
Resumo: |
Espera-se em 2050 um aumento de 60-70% na demanda alimentícia de produtos de origem animal e os insetos comestíveis surgem como alternativa viável, pois são ricos em proteínas, vitaminas e minerais. Os insetos são fontes de nutrientes, entretanto devem ser avaliados com relação aos elementos traços, principalmente os tóxicos, pois, dependendo dos recursos alimentares e ambientais disponíveis, podem acumular esses elementos químicos, indesejavelmente. Sendo assim, é necessário o desenvolvimento de métodos analíticos com alto nível metrológico para sua quantificação como a Espectrometria de Absorção Atômica (AAS), técnica cujo progresso é significativo nos últimos anos para determinações de elementos químicos. Deste modo, este estudo utilizou a AAS para a quantificação de elementos traços em quatro farinhas de insetos comercializadas com o intuito de substituir fontes proteicas convencionais. As amostras de farinha de insetos receberam tratamento químico com ácido nítrico (HNO₃) e peróxido de hidrogênio (H₂O₂) em forno digestor por micro-ondas para acelerar a decomposição. Para quantificação de As, Ni e Pb foi utilizada a AAS com Forno de Grafite (GFAAS), enquanto a AAS com Chama foi empregada para a determinação de Cu, Fe e Mn. Os métodos analíticos de GFAAS e FAAS foram adequados para a quantificação dos elementos químicos nas farinhas devido à precisão encontrada. As farinhas apresentaram vantagens nutricionais referentes ao aumento no valor nutricional de minerais com concentrações variando de 11 a 22 mg kg⁻¹ para o Cu e variando de 8 a 37 mg kg⁻¹ para o Mn. Já com relação aos elementos químicos tóxicos apresentaram baixas concentrações variando de 0,016 a 0,021 mg kg⁻¹ para o As e 0,018 a 0,045 mg kg⁻¹ para o Pb. |