Desenvolvimento e caracterização de pastilhas de hidroxiapatita porosa impregnada de colágeno como enxerto ósseo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SILVA, Débora Antunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46072
Resumo: O enxerto ósseo autólogo é considerado a melhor opção entre os demais tipos, pois, utiliza osso do próprio paciente, sendo considerado padrão ouro para regeneração, segurança e eficácia. Entretanto, possui limitações relacionadas à quantidade de material disponível para a enxertia. A hidroxiapatita tem sido empregada cada vez mais na medicina e odontologia como opção por ser um biomaterial que induz a osteogênese, característica relevante para a substituição de ossos autólogos. Este trabalho pretende obter pastilhas de hidroxiapatita porosa, confeccionadas a partir de uma tecnologia inovadora, utilizando micro-ondas e impregnada de colágeno parcialmente hidrolisado (gelatina). O objetivo é desenvolver um biocompósito para ser utilizado como enxerto sintético e facilitar a proliferação celular. A hidroxiapatita foi sintetizada por adição de ácido fosfórico sobre uma solução de cloreto de cálcio, transformada em pó cerâmico por aquecimento a 600 oC, impregnada com citrato de cálcio e posteriormente impregnada com colágeno parcialmente hidrolisado. Foram preparadas pastilhas porosas do biocompósito por fusão em moldes de gesso onde foi utilizada energia de micro-ondas para desidratação e renaturação das fibras de colágeno parcialmente hidrolisado. As hidroxiapatitas foram submetidas a análises por difração de raios X e espectroscópicas por FTIR, antes e após incorporação de citrato de cálcio e colágeno, para caracterização do biomaterial obtido. De acordo com o que apresentaram os espectros de FTIR das amostras dos compósitos de hidroxiapatita / citrato de cálcio, não foi possível avaliar a interação entre as estruturas cristalinas do citrato de cálcio com a hidroxiapatita. O espectros de FTIR das amostras dos compósitos de hidroxiapatita (Rota 1) / gelatina sugere o encapsulamento de parte das partículas da hidroxiapatita pela gelatina. O Difratograma de Raios X do precipitado calcinado obtido pela rota de síntese 3 apresentou perfil cristalográfico similar ao padrão ICSD-26204.