Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Carmen Daniella Batista de |
Orientador(a): |
LIMA, Maria Luiza Lopes Timóteo de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17643
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Resumo: |
O objetivo do estudo foi identificar a prevalência e os fatores associados às alterações da comunicação nas vítimas de acidente de transporte terrestre, no momento do atendimento pré-hospitalar no município do Recife. Trata-se de um estudo seccional, onde foram analisados os prontuários das vítimas de acidentes de transporte terrestre atendidas pelo SAMU-Recife, entre junho/2013 e julho/2014. Foram calculadas as prevalências das variáveis dependentes. O Teste Qui-Quadrado e o Teste Exato de Fisher selecionaram as variáveis associadas ao desfecho, considerado significante p < 0,05. Para a seleção das variáveis para a análise multivariada, foi considerada significância ≤ 0,20. Como resultados, foram elaborados dois artigos: uma revisão sistemática como parte da fundamentação teórica e um artigo original que estudou 4.298 vítimas, a maioria homens (75,3%) entre 20 a 29 anos (58%). Foram identificadas as prevalências para ausência de resposta verbal e dificuldade de fala de 4,11% e 3,14%, respectivamente. Observadas associação de ausência de resposta verbal e dificuldade de fala em motociclistas e ciclistas, que não usavam capacete, com agitação psicomotora, lesões de face, dispneia, obstrução de vias aéreas e que ingeriram bebida alcóolica. A medida da prevalência das alterações da comunicação em vítimas de acidente de transporte terrestre e os fatores associados encontrados foram considerados relevantes por ser, até então, desconhecidos pela comunidade científica, sendo necessário que os serviços de atendimento pré-hospitalar, hospitalar e de reabilitação estejam preparados para avaliar e atender essas vítimas. |