Reconhecimento de identidade de faces em pessoas com esquizofrenia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: LIMA, Melina Medeiros de Miranda
Orientador(a): LACERDA, Aline Mendes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Psicologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51633
Resumo: A esquizofrenia é um transtorno mental grave caracterizado por distorções do pensamento, delírios, alucinações, déficits cognitivos e perturbações grosseiras do comportamento. Além desses sintomas, a literatura também descreve alterações sensório-perceptivas importantes, como prejuízos na percepção visual básica com repercussão no reconhecimento de faces. Esta pesquisa pretende investigar possíveis dificuldades no reconhecimento de identidade de faces em pessoas com esquizofrenia. Para isso, criamos uma tarefa de reconhecimento de identidade facial (TRIF) que traz como inovação a manipulação de distratores/ dificultadores naturais (barba, maquiagem e máscara). Desta forma, para a construção da TRIF, inicialmente, precisamos formar um banco de imagens e para isso foram recrutados doze voluntários, sendo seis mulheres e seis homens. Após a construção do banco de imagens, passou-se, então, à construção da TRIF. A TRIF é composta de seis blocos de apresentação de imagens, cada bloco contém seis lâminas de identificação (três femininas e três masculinas). Participaram do estudo 43 voluntários, homens e mulheres, com idades entre 25 e 55 anos de idade, divididos em dois grupos, sendo um Grupo Controle e o grupo de voluntários de Hospital Ulysses Pernambucano. Em relação aos resultados da TRIF, foram somados os números de acertos em cada bloco, confirmando-se o prejuízo no reconhecimento de faces com distratores/ dificultadores em pessoas com diagnóstico de esquizofrenia.