Efetividade de rhBMP-2 versus enxerto autógeno de crista ilíaca em cirurgia reconstrutiva de pacientes fissurados: uma revisão guarda chuva
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38817 |
Resumo: | O enxerto ósseo alveolar é um procedimento essencial na reabilitação de pacientes com fissuras labiopalatinas. A utilização do enxerto ósseo autógeno de crista ilíaca é tido como padrão ouro nesse tipo de reabilitação, entretanto está associado a diversos graus de morbidade e complicações, bem como pode apresentar processo de reabsorção imprevisível, desse modo, especialmente na última década, novos materiais de engenharia tecidual, tem sido propostos para essa reabilitação como a proteína óssea morfogenética recombinante humana-2 (rhBMP-2). O objetivo desse trabalho é através de uma revisão guarda chuva, determinar a efetividade do rhBMP-2 em cirurgia reconstrutiva de pacientes fissurados, através da avaliação do preenchimento ósseo e do volume ósseo neoformado na área da fenda. Foi realizada uma busca sistematizada nas bases de dados Pubmed/Medline, Scopus, Dare Cochrane, LILACS e Sigle via Open Grey até junho de 2020, seguindo o protocolo estabelecido pelo Prisma. Também foi realizado o processo de avaliação do risco de viés dos estudos incluídos através da ferramenta ROBIS. 2.739 artigos foram identificados e seis deles foram incluídos para avaliação final baseados nos critérios de inclusão e exclusão. O grupo rhBMP-2 apresentou uma taxa de preenchimento ósseo de 74,23% e o grupo autógeno 72,38%. Todos os artigos avaliados foram unânimes em afirmar que não há diferença estatisticamente significante entre a efetividade do rhBMP-2 e o enxerto autógeno na reconstrução da fenda alveolar, entretanto é possível observar grande heterogeneidade entre os estudos. Em relação ao risco de viés, nenhum artigo avaliado apresentou baixo risco de viés, quatro artigos apresentaram risco incerto e dois, alto risco de viés. A utilização do rhBMP-2 em cirurgia reconstrutiva de pacientes fissurados apresenta efetividade semelhante ao do osso autógeno, colocando-o como uma opção viável para este uso terapêutico, entretanto o risco de viés elevado e a heterogeneidade dos estudos incluídos podem gerar insegurança nos resultados aqui obtidos. É necessário que novas revisões sistemáticas bem delineadas e com baixo risco de viés sejam realizadas afim de determinar com segurança o uso do rhBMP-2 em cirurgia reconstrutiva de pacientes fissurados. |