A difícil institucionalização da política de extensão na universidade : um estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, José Alexandre da
Orientador(a): Costa, Anita Aline Albuquerque
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9827
Resumo: O estudo trata da reforma da política de extensão na UFRPE, iniciada em 2004, e das condições que se mostraram associadas ao processo de institucionalização dessa política. A alteração no jogo de forças políticas na instituição ensejou experiências inovadoras nessa área e avanços significativos no redirecionamento das ações, mas os indicadores sociais de institucionalização da política de extensão permanecem baixos. Na suposição de que o processo se inscreve nas redes de relações sociais, serviu de referência à hipótese de trabalho, a teoria do capital social que coloca em destaque as redes de cooperação, de confiança e solidariedade como condições para mobilização da ação coletiva. Trata-se de um estudo de caso, desenvolvido segundo metodologia qualitativa, incluindo no instrumental utilizado a análise documental, entrevistas e reuniões/oficinas com pequenos grupos na unidade investigada. Os resultados da pesquisa destacam: a mobilização do capital social como recurso de poder, na Universidade e a formação do bloco de poder que assegurou apoio e sustentação a proposta de mudança na extensão; o baixo grau de institucionalização da política de extensão, apesar do capital social mobilizado. São conclusões do estudo: a) a mobilização do capital social gera a participação política que constitui mecanismo indispensável à implantação da mudança na política institucional; b) o processo de institucionalização da mudança requer a convergência dos diversos atores/grupos/parceiros da instituição e alianças em torno dos objetivos e do alcance das medidas propostas; c) a fragilidade do capital social para gerar, por si só, transformações significativas na política de extensão na universidade