Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
GÓES, Pablo Borba de Barros |
Orientador(a): |
CARNEIRO, Arnaldo Manoel Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55067
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Resumo: |
A construção civil é um dos maiores geradores de resíduos sólidos no país, uma forma de reciclar este material é através da produção de agregados reciclados, porém este processo gera uma grande quantidade de partículas finas, sendo a utilização destas o objeto deste estudo. Foram analisadas as características físicas, químicas e microestruturais deste material em diferentes finuras, assim como sua a utilização como finos em pastas com diferentes percentuais de substituição. Seu elemento químico predominante é o SiO2 e através da análise dos difratogramas é possível verificar que o material é bastante cristalino e não apresenta halos amorfos. Essas partículas possuem formato irregulares e contêm cantos afiados que formam fendas e entalhes em forma de V. As análises no estado fresco das pastas evidenciaram que a substituição parcial do cimento por PRH influenciou a coesão das misturas sendo aquelas com menores finuras apresentaram maior coesão e a sua hidratação e o tempo de endurecimento apresentaram resultados mais próximos a pasta de referência com apenas cimento. No estado endurecido, as análises de difração de raios-X (DRX) revelaram a presença de fases cristalinas de alita, calcita, etringita, portlandita e quartzo nas pastas, e a Termogravimétria (TG) indicou um comportamento térmico das pastas com PRH semelhante à com apenas cimento. A resistência à compressão diminuiu com a substituição por PRH, enquanto os módulos de elasticidade dinâmicos e a porosidade de forma geral aumentaram para os percentuais de substituição de 10% possivelmente devido ao efeito microfiller. As pastas com PRH apresentaram menor emissão CO2 que a pasta de referência. Com base nos resultados, conclui-se que a substituição de 10% de cimento por PRH pode ser uma opção viável, considerando a sustentabilidade e a resistência. |