Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Lucas Portela |
Orientador(a): |
HERNANDES, Valéria Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47108
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Resumo: |
As leishmanioses são um grupo de doenças parasitárias causadas por protozoários do gênero Leishmania. A forma visceral da doença tem como a principal espécie a Leishmania infantum. responsável pelo comprometimento dos órgãos internos, podendo apresentar-se na forma assintomática, o que é preocupante, visto que esses assintomáticos podem atuar como reservatórios do parasito e, em uma eventual transfusão sanguínea, podem contribuir para na transmissão. Diante disso, faz-se necessária a triagem laboratorial para a detecção da Leishmania infantum. em bancos de sangue para garantir a segurança no processo de doação, principalmente em regiões endêmicas. Portanto, este estudo teve como objetivo estimar a soroprevalência da infecção assintomática por L. infantum em doadores de sangue, por meio de diferentes técnicas sorológicas. Selecionamos as amostras da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE), localizada em Recife, região nordeste do Brasil. No total, 495 amostras de soro foram avaliadas pelos testes ELISA, utilizando o extrato solúvel de L. infantum e os antígenos recombinantes Q5, Lci2 e rK39. A soroprevalência foi de 30,69% (ELISA com antígeno solúvel de L. infantum), 23,43% (ELISA - Q5), 5,65% (ELISA-Lci2) e no ELISA- rK39, não ocorreu positividade. Na avaliação das técnicas sorológicas para a identificação de assintomáticos, com amostras triadas pela qPCR foi obtida uma positividade de 22,6% (CF- Citometria de Fluxo), 9,7% (DAT - Direct Agglutination Test), 22,6% (ELISA- Antígeno solúvel L.infantum), 12,7% (ELISA-Q5), 0% (ELISA-rK39) e 6,4% (ELISA- Lci2). Diante dos resultados, pode-se concluir que para a triagem de indivíduos assintomáticos para LV é necessária uma associação entre técnicas sorológicas convencionais e antígenos recombinantes. Reforçamos ser preocupante a presença da infecção assintomática em doadores de sangue nos bancos de sangue. |