Concepções de professores dos anos iniciais sobre avaliação em ensino de ciências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: VIEIRA, Manuelle Patrícia Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Educacao em Ciencias e Matematica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38990
Resumo: Esta pesquisa de Mestrado aborda as concepções de avaliação dos professores de Ciências nos Anos Iniciais, perpassando por sua formação inicial, que é o curso de Pedagogia, analisando suas falas e os instrumentos avaliativos utilizados em sala de aula, pois percebe-se que ao longo do ano letivo alguns professores demonstram alguns entraves para avaliar seus estudantes. Tivemos como objetivo geral, analisar as concepções de avaliação e suas relações com o ensino de Ciências na formação dos professores dos Anos Iniciais. E como objetivos específicos: identificar as concepções de avaliação dos professores dos Anos Iniciais em Ciências, apontar os instrumentos avaliativos no ensino de Ciências utilizados pelos docentes dos Anos Iniciais e caracterizar as concepções de avaliação dos professores dos Anos Iniciais de acordo com as Gerações da Avaliação. Trabalhamos com sete professores que lecionavam no 5º ano do Ensino Fundamental, em escolas da rede pública de ensino. Destes professores, tivemos 43% que possuem os predicados da terceira geração da avaliação, resgatam os conhecimentos prévios dos estudantes para selecionar os conteúdos, utilizam estratégias diferenciadas para favorecer a compreensão da classe e pensa o processo avaliativo como uma via de mão dupla, avaliam o estudante e fazem autoavaliação do trabalho desenvolvido. No entanto, ainda temos um déficit no Ensino de Ciências, há necessidade de formação continuada direcionada à realidade escolar. Concluímos que a avaliação ainda é vista como um somatório de notas e que os instrumentos avaliativos utilizados servem para ajudar na quantificação da média do bimestre. Que o Ensino de Ciências é relegado a segundo plano, pois o foco do trabalho é Língua Portuguesa e Matemática, devido às avaliações externas. E a formação inicial e continuada precisa inserir elementos mais pedagógicos e de maior compreensão e execução para o professor aprimorar seu trabalho de sala de aula.