Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Ana Camila de |
Orientador(a): |
PORTELA JÚNIOR, Aristeu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Direitos Humanos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48491
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Resumo: |
Lélia Gonzalez (1935-1994) foi uma intelectual negra brasileira, que teve um papel fundamental na construção do Movimento Negro Unificado e do feminismo negro atual. O seu pensamento está pautado no desenvolvimento sócio-político-cultural da sociedade brasileira, tendo como foco principal de debate a formação, os resultados e os mecanismos de interferência social das relações raciais brasileiras. Assim, o que se busca analisar aqui é a contribuição de Lélia Gonzalez para a teoria dos Direitos Humanos, através do delineamento da concepção da autora de Direitos Humanos, bem como fazer uma contraposição do pensamento da intelectual com o debate contemporâneo sobre os Direitos Humanos, além de investigar como Lélia Gonzalez entende as especificidades do racismo e do sexismo na sociedade brasileira. Nesta pesquisa qualitativa, o caminho metodológico tem um caráter essencialmente teórico, em que há uma revisão bibliográfica dos textos e entrevistas da autora que estão compiladas na obra “Primavera para rosas negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa”, publicada em 2018. A metodologia da pesquisa se fundamenta a partir das formulações de Lélia Gonzalez de Amefricanidade, além de coadunar com a metodologia afrodescendente. É desenvolvida no Pretuguês de Lélia Gonzalez, somada ao método da escrevivência de Conceição Evaristo e da categoria da Afroperspectiva de Renato Nogueira. Como resultados, é possível visualizarmos Lélia Gonzalez como uma intelectual dos Direitos Humanos e teórica da decolonialidade, sendo que a Amefricanidade é a categoria chave da autora para pensarmos políticas em e para Direitos Humanos. |