Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
COUTINHO, Paula Djanira Fernandes |
Orientador(a): |
BEZERRA, Bruna Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34153
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Resumo: |
O risco de ser predado influencia fortemente no comportamento dos primatas. As estratégias usadas por esses animais para evitar a predação são bastante diversificadas. Os Sapajus libidinosus são primatas da família Cebidae, de médio porte e arborícolas. Não estão ameaçados de extinção, mas as constantes capturas para fins de domesticação ameaçam as populações e o bem estar desses primatas. Animais cativos se habituam a presença humana e sofrem de grande estresse quando em condições de cativeiro inadequadas. O sucesso dos programas de reabilitação vai depender não só da saúde física dos animais, mas também da capacidade destes de forragear, gerar descendentes férteis e evitar a predação. No presente estudo, um grupo de 17 S. libidinosus cativos foram submetidos a situações simuladas de confrontos com predadores, utilizando modelos de predadores, predador vivo e playbacks de vocalizações de alarme para avaliar a resposta dos animais. Em resposta aos experimentos de confronto com predador, os membros do grupo de S. libidinosus estudados apresentaram comportamentos antipredatórios que incluíram vocalizações de alarme, displays agonísticos e fuga na presença dos predadores, e curiosidade na presença do estímulo controle. Porém, responderam com pouca intensidade aos playbacks de vocalizações de alarme, indicando que estes animais precisaram de estímulos visuais e não só vocais para realizarem comportamentos antipredatórios. De uma maneira geral, os animais reagiram de forma apropriada aos estímulos visuais e esta metodologia pode ser utilizada em programas de reabilitação de animais silvestres e também como enriquecimento ambiental para melhorar a qualidade de vida de animais cativos. |