Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Viviane Silva |
Orientador(a): |
MIRANDA POZA, José Alberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39957
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Resumo: |
O seguinte trabalho busca mostrar as distintas representações de cidades em romances policiais, são eles La cola de la serpiente (2011) de Leonardo Padura e The long goodbye (1953) de Raymond Chandler. Para isso foi necessário imergir na literatura policial como arquétipo ficcional e logo depois partir para conceitos espaciais em obras de literatura. Inicialmente usamos autores como MENDEL (1988), OLIVEIRA (2016), NUNES (2014), entre outros, para traçar um perfil histórico do desenvolvimento do romance policial e da figura do detetive desde sua gênese no século XIX. Posteriormente, buscamos adentrar à discussão sobre o espaço ficcional, inicialmente como um recurso narrativo BRANDÃO (2013), e logo depois com ares metafísicos KANT (2017), BAKHTIN (2011). Considerando os aspectos miméticos que aproximam a literatura da vida real, o objetivo deste trabalho é perceber como o texto policial narra a cidade nas quais os romances se localizam, Havana e Los Angeles, se há respeito por seus pontos nodais e o tom que cada obra trará a esses contextos citadinos. Dessa forma, compreender a evolução (o caminho) feito por esse arquétipo ao narrar a cidade e a própria figura do detetive como um tipo em transformação. Ainda sobre as cidades de Havana e Los Angeles, buscamos mostrar como se deu alguns fatos históricos ocorridos em ambas as cidades a fim de contextualizar as influências que podem ter acometido os autores para determinar as principais características das obras. Para isso usamos SCARPACI (2002) e DAVIS (2009). Ao fim, percebemos que as cidades de modo geral apresentam um tom decadente e violento, expõe seus moradores à constantes atrocidades que permeiam o imaginário popular de seus habitantes. Na vida urbana quase tudo é permitido, de violências à corrupção e ninguém é tão indefeso ou inofensivo quanto aparenta. |