Descrição das características e escolhas locacionais dos médicos do estado de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SANTOS, Juliana Vanderlei Lopes Felipe dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17058
Resumo: A crescente expansão das redes de atenção à saúde e consequente demanda por recursos humanos na composição dos serviços, vêm intensificando as discussões sobre oferta, concentração e interiorização da medicina. A desigualdade geográfica na distribuição dos médicos pode ser observada em diversos cenários, configurando-se como forte entrave à consolidação de sistemas de saúde pautados na universalidade e integralidade dos atendimentos. Neste sentido e diante da necessidade de aprofundar o conhecimento a cerca da realidade pernambucana, o presente estudo realizou diagnóstico da população médica no estado, avaliando características espaciais, demográficas e empregatícias. Para tal foi realizado um recorte na base de dados do Censo 2010 do IBGE, distribuindo os médicos em 5 perfis, estabelecidos conforme suas escolhas locacionais. Os resultados confirmam a concentração de médicos na sede estadual e a opção dos profissionais por municípios situados no entorno da capital, revelando ainda movimentos migratórios e ofertas vinculadas a indicadores econômicos. Do ponto de vista demográfico, observou-se a predominância feminina nos cenários que trazem Recife como opção de trabalho e o adensamento da população mais jovem na capital pernambucana. Quanto às questões empregatícias, a maioria dos médicos apresentam vínculos formais com os serviços e ocupam mais de 1 posto de trabalho. Pode-se inferir que morar e trabalhar no mesmo município é opção para a maioria dos médicos, com forte predominância de Recife nas escolhas e que os perfis que excluem a capital acumulam suas frequências nas localidades com as melhores vantagens econômicas e relativa facilidade de acesso.