Estrela Polar e Alegria Breve: visões de um mundo caótico e absurdo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Hora, Alisson Alves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7660
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar os caminhos teóricos que permeiam a construção ficcional dos romances Estrela polar (1962) e Alegria breve (1965), do romancista português Vergílio Ferreira. O objetivo principal é observar o quanto a leitura empreendida por ele das correntes fenomenológico-existencialista notadamente de Jean-Paul Sartre e Maurice Merleau-Ponty foram importantes para concepção de ambos os romances. Desta feita, discutimos no início da dissertação conceitos-chave da terminologia fenomenológica, como espaço, tempo, memória e o estatuto do corpo. Ainda assim, outras discussões foram importantes para o caminho crítico por nós empreendido, como a questão da representação e a crítica feita por Vergílio Ferreira ao movimento neorrealista português, bem como o estabelecimento de um mundo fundado na ucronia, o que deixa em evidência o caráter caótico e absurdo do mundo. Partindo de tais conceitos, procuramos responder sobre os questionamentos que cercam a construção ficcional das obras em análise