Estudos de QSAR e docking molecular de compostos oxadiazólicos e tiossemicarbazônicos como agentes larvicidas para o Aedes Aegypti
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Quimica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33187 |
Resumo: | Neste trabalho apresentamos os resultados de um estudo teórico envolvendo as relações quantitativas estrutura-atividade (QSAR) e docking molecular para três classes de compostos possuindo atividades contra as larvas do Aedes aegypti, vetor transmissor da dengue e febre amarela, no estágio L4. Essas séries compreendem dezessete derivados aril- e fenóximetil tiossemicarbazônicos; nove derivados ácidos 3-(3-aril-1,2,4-oxadiazol-5-il)-propiônicos e quatorze derivados 3-(3-aril-1,2,4-oxadiazol-5-il)-propanoato de metila. Os estudos de QSAR indicaram que a alta atividade larvicida desses compostos estava relacionada com descritores eletrônicos (momento de dipolo e cargas atômicas) e hidrofóbicos (π e logP). A partir desses estudos, foi possível desenvolver modelos matemático capazes de prever novos derivados mais ativos que àqueles empregados nos conjuntos de treinamento. Os compostos propostos foram sintetizados e suas atividades observadas confirmaram as nossas previsões. Estudos de Docking molecular foram realizados para um alvo em potencial, a proteína AeSCP-2. As atividades larvicidas in vivo para os nossos compostos (-log (1/LC₅₀)), variaram como uma função energia de ligação obtida in silico. Nossos resultados indicaram que os compostos mais potentes são, geralmente, aqueles com as maiores energias de ligação, ou seja, maior afinidade, in silico, com o sítio ativo da proteína AeSCP-2. A partir desse estudo, um novo composto juntando as principais características de cada série foi previsto exibindo uma atividade larvicida maior que de todos os derivados previamente estudados nesse trabalho. |