Dispersão Do Chumbo Em Ambientes Aquáticos Da Região De Belo Jardim - Pe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: PAIVA, Ana Claudia de
Orientador(a): LIMA, Edmilson Santos de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4812
Resumo: O município de Belo Jardim-PE é drenado por rios que formam a Bacia do Ipojuca, tendo o Rio Bitury como a microbacia mais importante. A principal atividade industrial da cidade é a produção de baterias chumbo-ácidas, processo que oferece riscos de contaminação ambiental por chumbo pela emissão de efluentes para as regiões externas da área de produção. Assim, este trabalho teve como objetivo realizar um diagnóstico da dispersão do chumbo em ambientes aquáticos de Belo Jardim. Foram selecionados 12 pontos de coletas distribuídos por barragens e açudes da região e determinadas as concentrações do metal em amostras de água, material particulado em suspensão, exemplares de peixes e perfis de sedimentos, através da técnica de Absorção Atômica com Forno de Grafite. As concentrações de chumbo encontradas na forma dissolvida na água (máximo de 0,04 mg/L), estiveram acima do estabelecido pela legislação para águas de classe 2. Na forma particulada em suspensão foram encontrados valores de até 89 mg/kg de Pb, ficando abaixo da média global de 150 mg/kg. Para os peixes, os resultados obtidos nas análises dos músculos também se apresentaram abaixo dos limites máximos de tolerância para contaminantes inorgânicos em pescados, estipulado em 2 mg/kg, não oferecendo riscos de contaminação para a população. Os sedimentos foram as matrizes que evidenciaram os mais altos níveis de chumbo (mínimo de 21 mg/Kg e máximo de 245mg/kg) nas camadas mais superficiais, oferecendo um grande risco ao ecossistema, pois esse compartimento representa um potencial de degradação continuada desses ambientes