Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
VOGAS, Amanda Viviani |
Orientador(a): |
SOUZA, Anderson Gomes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Hotelaria e Turismo
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40934
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Resumo: |
A sociedade mundial tem enfrentado um grande desafio desde o surgimento da pandemia da COVID-19. Este momento de crise resultou na atual necessidade de adaptações nos diversos setores da economia, sendo o setor de serviços um dos mais afetados. Diante desta realidade, houve a necessidade de mudanças na forma de serviço e no atendimento ao público nos restaurantes. Vale ressaltar que o serviço de delivery foi a estratégia de sobrevivência de muitos estabelecimentos gastronômicos. Todavia, o ato de compra é um fenômeno que envolve riscos e as equivocadas impressões dos consumidores de que os alimentos possam ser um vetor do vírus podem agravar, ainda mais, a queda nos faturamentos dos restaurantes. Com base nisso, esta pesquisa teve por objetivo de verificar de que modo as estratégias de redução dos riscos percebidos adotadas pelos consumidores brasileiros são capazes de moderar as relações entre a percepção de risco e a insegurança alimentar na aquisição de refeições via aplicativos de delivery, durante a pandemia. Para tanto, optou-se por um modelo conclusivo de pesquisa, de caráter descritivo e, consequente, abordagem quantitativa. O corte temporal utilizado foi o transversal único, tendo a amostra sido selecionada a partir do método não probabilístico de snowball sampling. Os dados desta investigação foram obtidos por meio de uma survey, cujo instrumento de coleta foi elaborado no Google Forms e distribuído, via redes sociais, tais como WhatsApp e Instagram. O questionário de pesquisa foi composto por três escalas do tipo Likert de 5 pontos, além das perguntas sociodemográficas. No total, foram obtidas 2.029 respostas, por parte dos participantes do estudo, que foram consideradas válidas e incluídas no estudo. Os resultados mostraram uma concordância moderada alta nos itens da escala de preocupação dos consumidores com o risco de contrair a COVID-19 pelos alimentos de restaurantes de vários tipos e empacotamento destes produtos. Outro resultado relevante do estudo foi que o risco percebido não afeta no processo escolha para a aquisição de refeições via aplicativos delivery, visto que se constatou, que não há tanta incerteza na aquisição de compras de refeições via delivery, consequentemente, para a maioria dos respondentes não haverá risco nessa compra. Contudo, os resultados apuraram um alto engajamento dos respondentes em tentar minimizar os riscos na aquisição de refeições delivery, pois os respondentes, deste estudo, tendem a diminuir a incerteza das consequências não vantajosas ou tentam diminuir o risco percebido no nível que toleram. Finalmente, salienta-se que o modelo teórico estudado foi confirmado. Esta ratificação pode ser realizada, pois a maioria dos respondentes demonstraram acreditar que o risco percebido tem associação com a insegurança alimentar, ou seja, os consumidores apontaram que, ao comprar refeições via aplicativos de delivery, tendem a ter medo de contrair a COVID-19 advindas destas aquisições. Além disso, os brasileiros entrevistados revelam que as estratégias de redução dos riscos possuem efeitos sobre o risco percebido e a segurança alimentar, embora um efeito pequeno. Perante o exposto, é de suma importância que os empresários de restaurantes, juntamente com as entidades da categoria como a ABRASEL, empenhem-se, de forma mais atuante, e com voz mais ativa para combater essa impressão equivocada dos consumidores que acreditam que as refeições de restaurantes podem ser fonte de contágio do coronavírus. |