Mapeamento de motivos antigênicos e caracterização de novas proteínas de Leishmania infantum com potencial para uso no diagnóstico contra a Leishmaniose Visceral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Nascimento, Marília Barbosa do
Orientador(a): Melo Neto, Osvaldo Pompílio de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12528
Resumo: A Leishmaniose Visceral (LV) é a forma mais grave da doença causada por patógenos do gênero Leishmania, problema agravado pela falta de métodos eficientes de diagnóstico. Este trabalho buscou contribuir para a caracterização funcional de cinco proteínas hipotéticas de L. infantum, identificadas previamente como potenciais ferramentas para o diagnóstico da LV. As proteínas selecionadas (Lci5, Lci9, Lci11, Lci10 e Lci12), são em sua maioria ricas em motivos repetitivos e foram analisadas por bioinformática e em ensaios de “western-blot”, fracionamento celular, imunofluorescência e imunocitoquímica associada à microscopia eletrônica. Todas as proteínas são expressas constitutivamente em ambas as formas de L. infantum, uma delas (Lci10) é exclusiva das espécies de Leishmania e as demais são pouco ou moderadamente conservadas em Trypanosoma. Três destas apresentaram um padrão pontual de localização intracitoplasmático (Lci10 e Lci12) ou flagelar (Lci5), enquanto as Lci9 e Lci11 se dispersam por todo o citoplasma. Através de ensaios de ELISA indireto, utilizando soros de cães e humanos com LV, todas, com exceção da Lci5, foram mais antigênicas em cães do que em humanos. Quando se buscou investigar a importância dos motivos repetitivos para a antigenicidade das Lci10 e Lci12, não se observou uma correlação entre a sua presença e maior ou menor antigenicidade. Os resultados sugerem que estas proteínas devem ser utilizadas diferentemente para cães e humanos no diagnóstico da LV.