Estudo de estabilidade da encosta Alto do Padre Cícero no município de Camaragibe-PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva Lins de Albuquerque Magalhaes, Joany
Orientador(a): Quental Coutinho, Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11575
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo estudar o comportamento geotécnico da encosta do Alto do Padre Cícero quanto à estabilidade de taludes. Foi realizada revisão bibliográfica sobre movimentos de massa, suas ocorrências e métodos de cálculos para análise de estabilidade. Foram identificados os condicionantes climáticos e geológicos. Realizados levantamentos topográficos para obter a geometria da encosta e ensaios de campo para prospecção do perfil geotécnico. Os parâmetros geotécnicos da encosta foram definidos a partir da coleta de amostras e ensaios de laboratório tais como caracterização física, difatogramas de raios-X, curva característica, condutividade hidráulica, ensaio edométrico e cisalhamento direto. A unidade geológica da encosta foi classificada como Formação Barreiras. As amostras coletadas foram classificadas como argila areno-siltosa e o argilo-mineral preponderante foi a caulinita. O efeito da água nos parâmetros de resistência é avaliado a partir da comparação entre ensaios realizados em amostras na condição natural e na condição inundada, simulando o efeito de precipitações intensas. As análises de estabilidade apresentaram fatores de segurança na condição natural e inundada, respectivamente, de 1,69 e 1,15 no topo, 1,80 e 1,69 na meia encosta e 2,28 e 1,34 na base e 1,72 e 1,46 para ruptura generalizada. Os fatores de segurança de 1,15 para potencial de ruptura no topo e 1,34 na meia encosta encontram-se abaixo do valor mínimo recomendado para áreas de alto risco de perda de vidas humanas.