Análise e modelagem de tráfego do mundo virtual second life

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Thyago Antonello, Rafael
Orientador(a): Roberto Freire Cunha, Paulo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2070
Resumo: Mundos Virtuais (VW), como os Jogos Sociais Massivos para Múltiplos Jogadores (MMOSG), têm ganhado muita atenção da mídia e da comunidade da Internet nos últimos anos, principalmente devido à nova maneira dos usuários interagirem com eles. Entretanto, pouco esforço foi despendido na intenção de entender seus padrões de tráfego e suas implicações na área de gerenciamento de rede. Além disso, com a atual taxa de crescimento do número de usuários dos mundos virtuais, a demanda de tráfego poderá eventualmente impor uma carga significativa na operação de uma rede de um Provedor de Acesso à Internet (ISP) típico. Atentando para estes fatos, este trabalho se propõe a analisar, modelar e simular o comportamento do tráfego de um mundo que vem se tornando muito popular, o Second Life (SL). Este mundo virtual conta hoje com mais de 10 milhões de usuários cadastrados, atinge picos de até 60 mil usuários on-line simultaneamente (42 mil em média) e movimenta mais de 7 milhões de dólares mensais. Os resultados das análises são apresentados para diferentes ambientes e ações dos avatares (representação de um usuário dentro do VW). Observou-se que o mundo virtual Second Life não possui os mesmos requisitos de rede que jogos on-line em geral. Em algumas situações este VW gera em média 300 kbps de vazão, podendo atingir picos de 500 kbps. Isto está muito além dos requisitos de rede necessários para a maioria dos jogos on-line estudados pela comunidade científica. Estendendo a análise, modelos probabilísticos foram criados e implementados em um simulador de rede. Deste modo, o resultado deste trabalho auxilia a área de gerenciamento e planejamento de rede de um ISP a estimar o impacto do uso intenso de mundos virtuais em suas redes de acesso e backbones. Os modelos para geração de tráfego sintético também são muito úteis para a comunidade científica para uso em simulações de redes