Caracterização tecnológica, físico-química, impressão digital e comportamento biológico de drogas vegetais obtidas de Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. e Abelmoschus esculentus Linn

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SANTOS, Ravely Lucena
Orientador(a): MACEDO, Rui Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31929
Resumo: Mimosa ophthalmocentra Mart ex Benth (Jurema de embira) e Abelmoschus esculentus L. (quiabo), são usada no tratamento de tosse, bronquite, inflamações, infecções e como cicatrizante. Comprovar o uso medicinal destas plantas é necessário para definir padrões de comprovação qualidade das mesmas. Realizar a caracterização de drogas vegetais obtidas de Mimosa ophthalmocentra e Abelmoschus esculentus e avaliar preliminarmente a segurança de uso. As folhas de M. ophthalmocentra e os frutos de A. esculentus foram coletadas, desidratadas, pulverizadas e separadas em diferentes tamanhos de partícula. A composição mineral foi realizada por espectrômetro de fluorescência de raios X. A composição centesimal foi realizada pelos métodos sugeridos pelo Instituto Adolfo Lutz. A caracterização físicoquímica e impressão digital foram realizadas por analises termoanáliticas (TG, DTA e CG/EM-Pir) e fitoquimicas (Polifenóis, Flavonóides e Taninos). O comportamento biológico foi avaliado por triagem comportamental farmacológica, determinação da dose letal 50%, Teste das Contorções Abdominais e hemólise. As análises minerais mostraram um teor de Cálcio de aproximadamente 66%, seguidos dos elementos K, Cl, S, Fe, Mg, P, Si e Mn em menores concentração. A composição centesimal mostrou cerca de 60% de carboidratos, 2 a 9% de lipídeos e aproximadamente 16% de proteínas. Os dados térmicos e pirogramas mostraram diferenças significativas entre os vegetais analisados. As análises biológicas sugerem baixa toxicidade de ambas as plantas em estudo e uma possível ação antinoceptiva e antiinflamatória da M. ophthalmocentra.