Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
GOMES, Alexandre Duarte |
Orientador(a): |
XAVIER, Antonio Carlos dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras (Profletras)
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25285
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Resumo: |
Este trabalho tem a finalidade de discutir como, numa sociedade marcada pela presença de um conjunto de gêneros multissemióticos, a prática pedagógica de língua(gem) pode assumir um viés de descentralização do grafocentrismo, que tem delineado sua história ao longo de dezenas de anos, e venha a adotar uma postura que contemple as linguagens pelas quais as múltiplas práticas linguístico-discursiva atuais se configuram. Para isso, adotamos os pressupostos teóricos e metodológicos da Gramática Visual. Inicialmente, discutimos sobre as razões pelas quais a escola persiste na manutenção do paradigma pedagógico segundo o qual a linguagem verbal é a centralidade do ensino e aprendizagem. Em seguida, refletimos sobre as possibilidades de alteração da realidade pedagógica vigente e propomos como alternativa a adoção da concepção de que a argumentação é um elemento constitutivo de qualquer tipo de linguagem. Posto isso, defendemos que um modo de adequação da sala de aula ao contexto social e histórico que vivenciamos é uma prática pedagógica que obedeça ao princípio dos multiletramentos. Multiletramentos que deve estar atrelado a um sistemático processo de ensino e aprendizagem e que este esteja pautado na determinação de uma ação pedagógica que ponha em relevância o plano argumentativo das imagens que compõem os textos multimodais. |