Avaliação do uso de correntes de 25kHz na medição da resistência de aterramento de malhas de subestações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: BARBOSA, Ericles Mauricio
Orientador(a): BRADASCHIA, Fabrício
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Eletrica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55489
Resumo: A conexão dos cabos para-raios das linhas de transmissão às malhas de ater- ramento das subestações representa um caminho de desvio para a corrente injetada pelo equipamento de medição durante as medições de resistência de aterramento. A solução, nesses casos, seria desconectar os cabos para realizar a medição. No en- tanto, isso nem sempre é possível, o que leva à necessidade de se adotar outras estratégias, como o uso de terrômetros de alta frequência. Esses terrômetros promo- vem o desacoplamento dos cabos para-raios devido ao aumento da impedância dos cabos estar associado à alta frequência. Nesse sentido, a frequência de 25 kHz se apresenta como uma possível solução para uso nas medições em subestações, po- rém ainda são poucos os trabalhos que avaliam os efeitos dessa frequência nesta aplicação. Além disso, não existem padrões normativos que estabelecem critérios para o uso de equipamentos de alta frequência nessas instalações. Este trabalho está inserido nesse contexto, sendo apresentada uma avaliação de alguns dos efeitos do uso da alta frequência em arranjos tipicamente utilizados em medições da resistência de aterramento de subestações. Foi, então, desenvolvido um estudo onde se avalia a resposta de malhas reticuladas a correntes de 100 Hz e 25 kHz em termos de sua impedância, assim como em relação a ocorrência do acoplamento entre os circuitos de tensão-corrente e a corrente que flui pelo cabo para-raios. Nas simulações, foram consideradas malhas de dimensões variadas, assim como solos em uma ampla faixa de resistividade. As análises indicaram existir condições em que os resultados podem apresentar diferenças bastante significativas.