Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Katharina de Figueirêdo Leite, Ana |
Orientador(a): |
Maria Villarouco Santos, Vilma |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2937
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Resumo: |
A proporção de idosos na sociedade brasileira é crescente, e a busca pela qualidade de vida dessa população tem gerado preocupações com questões como as relacionadas à moradia. O novo arranjo familiar com menor suporte aos idosos e a falta de infraestrutura que atenda às alterações biológicas do envelhecimento são aspectos que determinam a procura cada vez maior por instituições de moradia coletivas, as ILPI s (Instituições de Longa Permanência para Idosos). O objetivo desse estudo é avaliar o ambiente construído de ILPI s privadas do Recife, sob a ótica da Ergonomia. Para tanto, empregou-se a Metodologia Ergonômica para o Ambiente Construído (MEAC) em duas instituições particulares da cidade do Recife. Por meio desse trabalho constatou-se que a relação dos usuários (residentes e funcionários) com o ambiente construído é determinada pelo nível de capacidade funcional e pelas oportunidades de envolvimento nas atividades da rotina das instituições. Os funcionários têm mais oportunidades de interação com o ambiente, mas a relação menos ativa ou inexistente dos idosos não impede que o ambiente construído repercuta na qualidade de vida dos residentes. Os atributos mais relevantes para as edificações de ILPI s são os de instalações (acessibilidade, revestimentos, dimensões e funções condizentes com o perfil dos usuários e as tarefas realizadas nos espaços). Aspectos organizacionais e de conforto ambiental também mostraram-se relevantes. Ao analisar os parâmetros estabelecidos pelas normas vigentes, as percepções dos usuários e as observações realizadas, as edificações das ILPI s pesquisadas não atendem às necessidades dos usuários, em especial dos idosos dependentes e/ou com disfunção sensorial e cognitiva, não apresentando um contínuo de apoio às dificuldades que podem surgir no envelhecimento. A inadequação das ILPI s particulares é fato independente da mensalidade (em especial, no que diz respeito a infraestrutura) e estende-se a todos os atributos citados como importantes a esse tipo de serviço, o que revela ambientes ergonomicamente inadequados e sem condições satisfatórias de habilitabilidade e consequentemente de qualidade de vida do idosos |