Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
BEZERRA, Talita Câmara dos Santos |
Orientador(a): |
LEAL, Inara Roberta |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35304
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Resumo: |
A perda e fragmentação de habitats são filtros não aleatórios que selecionam espécies vencedoras e perdedoras. Porém seus efeitos em interações bióticas ainda são pouco conhecidos. Esse trabalho investigou se o processo de fragmentação influencia a ocorrência de espécies com nectários extraflorais (NEFs), glândulas produtoras de néctar que atraem formigas para protegê-las contra herbívoros. Plantas com NEFs são muitas vezes associadas a habitats abertos e ocorrem em várias espécies. Foram previstos: (1) maior riqueza e abundância de árvores com NEFs, (2) maior similaridade em bordas e pequenos fragmentos, (3) maior frequência dos NEFs em árvores pioneiras e (4) maior ocorrência em táxons correlacionados. Esse estudo foi desenvolvido em uma paisagem hiperfragmentada de floresta Atlântica nordestina de 670 km². Foram identificadas todas as espécies de árvores com NEFs (DAP ≥ 10 cm) que ocorreram em parcelas de 0.1 ha em três tipos de habitats: (1) pequenos fragmentos (n=18), bordas florestais (n=10) e interior de florestas (n=20). Foram registradas 19 espécies com NEFs. As áreas de bordas florestais e pequenos fragmentos apresentaram (1) uma redução na proporção de espécies como de indivíduos de árvores com NEFs e (2) uma maior similaridade entre áreas, tanto no número de espécies quanto no número de indivíduos com NEFs quando comparadas com o interior de floresta. A redução dessas espécies é independente da estratégia de regeneração, mas dependente taxonomicamente. Os resultados indicam que na paisagem hiperfragmentada da floresta Atlântica nordestina, ambientes dominados por bordas florestais estão perdendo relações mutualísticas, levando a um empobrecimento nas interações bióticas. |