Interação físico-química do herbicida Imazapic em solos cultivados com cana de açúcar na Mata Norte de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SILVA, Fernando Xavier da
Orientador(a): MACIEL NETTO, André
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19636
Resumo: A agricultura moderna dispõe de muitas tecnologias para alcançar grandes produções com elevada produtividade. A cana-de-açúcar se constitui como uma das principais commodity agrícola do Brasil. Diante da problemática dos agrotóxicos no ambiente, objetivou-se estudar o herbicida Imazapic e entender o comportamento da molécula em um ARGISSOLO AMARELO Distrófico (AAd) e um LATOSSOLO VERMELHO AMARELO Distrófico (LVAd), cultivados com cana-de-açúcar da mata Norte do Estado de Pernambuco. Foram realizados ensaios de isotermas de adsorção nas camadas de 020, 20-40 e 40-60 cm. Observou-se que os modelos das isotermas de adsorção que melhor representaram os dados observados foram o ajuste direto de Freundlich e a isoterma Linear, a qual se adequou melhor ao estudo do Imazapic em todas as camadas dos dois solos estudados. A camada de 20-40 cm do LVAd apresentou um desvio de linearidade, com tendência de saturação. O modelo de Langmuir, ajustado na sua forma direta, foi o que melhor se adequou aos dados experimentais para a camada de 0-20 cm do LVAd. O ARGISSOLO AMARELO Distrófico (AAd) e um LATOSSOLO VERMELHO AMARELO Distrófico (LVAd) mostram a presença predominantemente de minerais Cauliníticos nos dois solos estudados, conferindo homogeneidade mineralógica, no entanto, a mineralogia apresentou uma pequena diferença apenas no índice de cristalinidade da Caulinita (Ct). Ambos os solos resultaram em valores distintos de coeficientes de adsorção (Kd, Koc) e elevados índices GUS, conferindo aos dois solos um elevado potencial para a lixiviação do Imazapic, caracterizando-se como fator de risco à contaminação das camadas subsuperficiais. A diferença de adsorção entre os dois solos estudados teve relação direta com os teores de óxidos de Fe, o qual apresentou valores muito maiores no LVAd, resultando em maior interação entre o Imazapic e a fase sólida do solo.