Coordenação do cuidado na Rede de Atenção ao Câncer do Colo do Útero : perspectiva dos gestores e profissionais da atenção primária de uma capital da Região Nordeste
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Saude Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54869 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo analisar a coordenação do cuidado pela Atenção Primária à Saúde (APS) na Rede de Atenção ao Câncer do Colo do Útero do Município de Teresina. Foi realizado um estudo de caso único com abordagem qualitativa, por meio de entrevista aberta com profissionais da atenção primária e gestores municipais da área da saúde da mulher e da regulação municipal. Para aprofundamento do caso foi realizada uma descrição do contexto, com análise documental dos dados referentes à Rede de Cuidado ao Câncer do Colo do Útero. Foram feitas leituras exaustivas das entrevistas e os dados primários transcritos e submetidos à análise de conteúdo. As categorias de análise que emergiram das entrevistas foram: burocratização do acesso na APS, baixa valorização da APS, mecanismo de acesso à atenção especializada satisfatória, responsabilização intermunicipal incipiente, comunicação fragmentada da APS e atenção especializada. O resultado demonstra fragilidade do município para que a APS exerça seu papel como coordenadora do cuidado às mulheres com câncer do colo do útero, desde o processo de trabalho das equipes, como a articulação com os serviços especializados. A ausência de contrarreferência é apontada como o grande gargalo que dificulta o retorno de informação essencial para o monitoramento da usuária pela equipe de atenção primária. Conclui-se que uma alta cobertura das equipes de Saúde da Família é importante, porém não suficiente, quando os processos de trabalho permanecem inalterados, não integrados com os serviços especializados e sem participação ativa da gestão na organização dos processos para o fortalecimento da APS como coordenadora do cuidado na Rede de Atenção ao Câncer do Colo do Útero. |