Evolução tectono-metamórfica da cobertura deformada (quartzito Garanhuns) e de seu embasamento durante a orogênese brasiliana de uma área a se da folha venturosa

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: RODRIGUES NETO, Nivaldo Nery
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco; UFPE; Brasil; Programa de Pos Graduacao em Geociencias
• Palavras-chave em Português: Geociências; Quartzito Garanhuns; Eixo-c de quartzo; Feições morfológicas; Domínio Pernambuco Alagoas
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29177

O Dominio Pernambuco-Alagoas descrito originalmente como uma unidade tectonica do tipo “Macico” e que mostraria uma organizacao litologico-estrutural simples (um embasamento granitico-migmatitico e rochas graniticas batoliticas neoproterozoicas), hoje atraves de trabalhos mais recentes mostra-se com uma geologia mais complexa, sendo subdividido em tres subdominios: o Sub-dominio Garanhuns com idade modelo TDM=1,7-2,6 Ga; o Subdominio Agua Branca com idade modelo TDM=1,0-1,4 Ga e ; o Sub-dominio Palmares com idade modelo TDM=0,8-1,0 Ga. Foram objetos de estudo rochas do Sub-dominio Garanhuns, mais especificamente as relacoes entre as rochas supracrustais (quartzito Garanhuns) e o embasamento gnaissico-migmatitico (Complexo Rio Una) localizadas a SW da cidade de Garanhuns. O mapeamento e estudos complementares mostraram entre os dois complexos uma zona de cisalhamento de baixo angulo. Visando entender o processo evolutivo que se deu no Sub-dominio especificado durante o processo orogenico brasiliano, estudos que incluiram petrotramas dos eixos-c e textura de cristais de quartzo, oriundos de amostras orientadas do “quartzito Garanhuns” e analises termobarometricas fizeram parte do desenvolvimento da pesquisa. Observou-se que a area de estudo foi submetida, durante o evento brasiliano, a condicoes metamorficas intermediarias entre o barroviano e o tipo baixo P/T, num regime compressional que incluiu o transporte do topo para NW na zona de cisalhamento existente entre o Complexo Cabrobo e o Complexo Rio Una. Tal cisalhamento parece referir-se mais a um descolamento local do que a um verdadeiro aloctonismo.