Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
da Salete Barboza de Farias, Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9722
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Resumo: |
Este estudo tem por objetivo apreender a (s) racionalidade (s) das novas tecnologias na educação brasileira. Apoiamo-nos na teoria social crítica a partir da argumentação desenvolvida por Jürgen Habermas sobre os processos de modernidade, em que ele indica que as relações sociais e de produção são mediatizadas por racionalidades, sendo instrumental a racionalidade típica da sociedade moderna, mas admitindo como possível a construção de uma outra racionalidade sustentada pela razão comunicativa. Referenciadas pela sua Teoria da Ação Comunicativa supomos que a apropriação de novas tecnologias no mundo escolar, cuja institucionalização decorre do mundo do sistema, pode ser presidida também por essa racionalidade. Para tanto, tomamos como objeto de análise o Programa Nacional de Informática na Educação - Proinfo. Elegemos a Análise do Discurso como dispositivo metodológico, entendendo este Programa como prática discursiva. Documentos institucionais e entrevistas constituíram o corpus da pesquisa. O estudo evidenciou a expressão de dois tipos de racionalidade: instrumental, representada pelo discurso da modernidade, tendo como enunciados reitores atualização, eficácia, mercado de trabalho, rápido acesso à informação e aprendizagem veloz; e outra comunicativa, representada pelo discurso interativo e reflexivo tendo como enunciados reitores autonomia de aprendizagem, diálogo, criatividade, crítica e reconhecimento dos limites da inclusão/exclusão dos processos de modernidade, confirmando a inexistência de unidirecionalidade das políticas educacionais elaboradas no mundo do sistema |