Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
D'ALBUQUERQUE, Polyana Monteiro |
Orientador(a): |
XIMENES, Ricardo Arraes de Alencar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7095
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Resumo: |
Introdução: A frequência de doença cardiovascular é maior em pessoas infectadas pelo HIV do que na população geral. A rigidez arterial, medida pela velocidade de onda de pulso (VOP), é um preditor independente do risco cardiovasular, utilizado em vários contextos clínicos como um marcador substituto para doença cardiovascular. Pouco se sabe a respeito da velocidade de onda de pulso em indivíduos com HIV que cursam com ou sem lipodistrofia ou síndrome metabólica. Este estudo se propõe a avaliar a associação entre infecção pelo HIV e velocidade de onda de pulso e nos infectados pelo HIV, verificar sua associação com características relacionadas ao tratamento antirretroviral, status virológico, imunológico e alterações metabólicas. Métodos: Estudo observacional, transversal, com caráter analítico. Foram incluídos 343 participantes, 261 infectados pelo HIV e 82 soronegativos. Foram excluídos do estudo: gestantes, indivíduos com infecção oportunista nos últimos três meses e com antecedente de acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio ou revascularização. A rigidez aórtica foi estimada pela medida automática e nãoinvasiva da velocidade de onda de pulso carótideo-femoral pelo Complior (Artech, Paris, França). Resultados: Os grupos foram semelhantes com respeito à idade, consumo de álcool, presença de síndrome metabólica e diabetes mellitus, escore de Framingham e uso de anti-hipertensivos e hipolipemiantes. A hipertensão foi mais frequente entre os controles não-infectados pelo HIV. Os indivíduos com HIV tiveram mais hipertrigliceridemia, glicemia e colesterol HDL alterados. A VOP foi associada a idade igual ou maior que 40 anos, sexo masculino, síndrome metabólica, hipertensão arterial, glicemia de jejum e escore de Framingham. No modelo de regressão múltipla, a freqüência cardíaca, idade, sexo e pressão arterial mostraram-se associados à VOP. Não houve diferença significante na média de valores de VOP entre os indivíduos infectados pelo HIV e controles soronegativos. Conclusões: Os fatores de risco tradicionais foram mais frequentes entre os infectados pelo HIV, com exceção a hipertensão arterial. A VOP foi associada a idade, sexo, e pressão arterial. Não houve diferença na VOP entre os infectados pelo HIV e controles soronegativos |