Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
PINTO, Ana Virginia de Oliveira |
Orientador(a): |
GUEDES, Rubem Carlos Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2058
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Resumo: |
O efeito da influência da lesão cortical contralateral sobre a Depressão Alastrante (DA) foi estudado em 19 ratos adultos bem-nutridos (alimentados por uma dieta comercial com 23% de proteína) e 18 desnutridos (amamentados por mães que receberam uma dieta deficiente dieta básica regional, com 8% de proteína). A DA foi deflagrada no córtex frontal direito em intervalos de 20 min e sua propagação foi monitorada em dois pontos da superfície parietal. Após um período de registro basal (2h), o córtex contralateral foi longitudinalmente cortado, com um bisturi elétrico, com a finalidade de interromper as fibras que vão em direção ao outro hemisfério através do corpo caloso (6,7mm de extensão, 3-5mm de profundidade e 1-2 mm da linha média, de acordo com o Atlas de Paxinos e Watson). Logo após a lesão, o registro foi continuado por mais duas horas. A lesão das fibras calosas foi histologicamente confirmada em todos os animais. Em comparação aos valores basais, as velocidades após a lesão aumentaram significativamente nos animais bem-nutridos e desnutridos (bem-nutridos, 3,34 ± 0,09 vs 4,03 ± 0,14 mm/min; desnutridos, 4,08 ± 0,20 vs 4,23 ± 0,29; P0,05, teste t pareado). Transcorridos 3-7 dias (período de recuperação), um segundo registro da DA (2h), realizado nos mesmos animais, revelaram uma persistência no aumento da velocidade da DA, indicando que este efeito é duradouro. Nenhuma diferença foi encontrada nos ratos controles (21 bem-nutridos e 21 desnutridos). O aumento na velocidade foi também observado num grupo adicional (n=8) submetido a lesão na linha média (calosotomia), sugerindo o envolvimento de fibras calosas sobre o efeito observado. Os resultados dão respaldo à hipótese de um papel inibitório da atividade cortical contralateral sobre a DA, que parece ser duradouro e que não é influenciado pela desnutrição precoce |