Estudo de artefatos e fósseis de megafauna encontrados em Conceição das Creoulas e Fazenda Nova, no estado de Pernambuco
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Arqueologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37617 |
Resumo: | Este trabalho descreve marcas encontradas em fósseis de mamíferos pleistocênicos do Sítio Lagoa da Pedra (distrito de Conceição das Creoulas) e artefatos líticos associados espacialmente aos fósseis de megafauna do Sítio Logradouro (distrito de Fazenda Nova) identificando possíveis relações temporais e/ou físicas existentes entre os grupos pré-históricos e a megafauna que coabitou essa região na transição Pleistoceno/Holoceno. A metodologia usada consistiu na análise morfológica utilizando como ferramenta de auxílio o microscópio estereoscópio para investigar as marcas nos fósseis. Essa análise identificou espécimes que apresentam marcas possivelmente antrópicas, bem como foi realizada uma análise tecno-funcional do material lítico encontrado em Fazenda Nova. Os resultados obtidos mostraram vestígios de ação antrópica em quatro espécimes fósseis: um fragmento de costela pertencente provavelmente a Eremotherium laurillardi exibindo provável marca de descarne, um fragmento ósseo de táxon indeterminado com uma ranhura alongada exibindo bordas e estrias paralelas dentro do sulco principal; um fragmento de metacarpo porção proximal de um cervídeo com fraturas de bordas retas e agudas, com a porção interna da medula exposta e faturamento longitudinal, além de uma costela esternal de Eremotherium laurillardi com vestígios de incisões. O trabalho apresenta indícios de interação homem/megafauna reforçando as evidências sobre a coabitação durante a transição Pleistoceno/Holoceno. |