Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Elanio Lisboa da |
Orientador(a): |
RAMOS, Sérgio Ricardo Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Filosofia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48328
|
Resumo: |
Este trabalho nasceu inicialmente como resultado das inquietações oriundas do espaço da sala de aula, e, posteriormente percebendo a amplitude do mesmo, nos demais espaços da sociedade na conjuntura do mundo enquanto lugar de múltiplos acontecimentos. Sendo alguns destes resultados de práticas desumanas configuradas nas injustiças, desigualdades, explorações e opressões. Com isso, desconfigurando absurdamente o sentido da essência do que se compreende por ser humano. Visando um re/pensar em detrimento da realidade a qual nos é apresentada como normal o que para mim e outros certamente não é. Sentimos ser necessário discutir sobre esse contexto social estruturado desde muito na dinâmica de iguais dominarem outros, tornando-os diferentes como estranhos e indesejáveis. Surgindo assim, os lugares depósitos dos renegados, convicto que tal realidade é alimentada também pela negligência e omissão de conscientização política por parte de alguns segmentos, ou conjunturas da sociedade, dentre essas nota-se a educação em seu papel de possibilitar aos sujeitos humanos acesso ao entendimento sobre seus direitos enquanto cidadão. Pois, não existe cidadania onde soberanamente a exploração, a opressão e as injustiças forem incorporadas como práticas normais. Como atividade contrária a essa dissimulada normalidade, encontramos em alguns pensadores o aporte necessário para denunciar o modelo explorador vigente, nomes como o do filósofo argentino Enrique Dussel, e do brasileiro Paulo Freire, ambos trazem à tona em suas obras exatamente a condição das vítimas na linguagem dusseliana, ou os oprimidos na linguagem freireana. Denunciar tanto o sistema que massacra as vítimas, como também a passividade das vítimas frente ao seu massacrador. Realizando ações sistemáticas, ou contínuas visando a libertação tanto do oprimido, quanto do opressor, pois, só desta forma poder-se-á aniquilar o sistema. Uma práxis transformadora e libertadora, fruto também de uma educação igualitária no promover de seu ensino na horizontalidade entre seus partícipes. |