Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Livônio Teles |
Orientador(a): |
DAHER, Suzana de França Dantas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Profissional em Engenharia de Produção
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39705
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Resumo: |
A informação criminal é parte fundamental do processo de persecução penal, no qual atua como instrumento destinado a auxiliar diversos órgãos governamentais, como a Polícia Federal (PF) e as Secretarias de Segurança Pública (SSP) dos estados. Para tanto, as informações sobre os antecedentes criminais de um cidadão precisam ser apresentadas com qualidade, confiabilidade e segurança. Observa-se que há uma grande dificuldade para integrar as diversas fontes que alimentam o Sistema Nacional de Informações Criminais (SINIC) e, assim, gerar relatórios - como a Folha de Antecedentes Criminais (FAC) e a Certidão de Antecedentes Criminais (CAC) - mais confiáveis. O SINIC é um sistema mantido e gerenciado pela PF. A falta de integração entre os sistemas que operam com antecedentes criminais, de padronização dos dados inseridos nesses sistemas, assim como a insuficiência de treinamento e de investimento para modernização do SINIC foram alguns dos problemas detectados. Este trabalho tem como objetivo identificar alguns entraves à padronização e sistematização do processo de controle de dados sobre os antecedentes criminais no Brasil. Por sua complexidade, tem como caráter inovador e exploratório fazer uso da Soft Systems Methodology (SSM) para estruturação do problema. A metodologia foi aplicada separadamente com quatro stakeholders, sendo três integrantes da Polícia Federal (PF) e um integrante da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado da Paraíba. As visões dos membros da PF foram agrupadas a posteriori, visando identificar as convergências e as divergências entre eles. Uma vez que as informações provenientes das SSP são entradas para o SINIC, o membro da SSP contribuiu para que fosse feita uma comparação entre a realidade estadual e federal. A Justiça, que também é uma fonte de dados para o SINIC, ficou fora deste estudo. Evidenciou-se que a falta de uma política de Estado orientada à integração dos dados dos vários sistemas que trabalham com antecedentes criminais é o principal impedimento ou entrave à existência de uma sistematização e padronização de antecedentes criminais no Brasil. Este trabalho apresenta contribuições econômica e social para a Polícia Federal e a sociedade, sendo a possibilidade de identificar formas de diminuir os custos face ao grande número de órgãos e indivíduos envolvidos com antecedentes criminais; e social por apoiar avanços para uma melhor individualização da pessoa, tornando-a inequívoca, tanto em nível cível quanto criminal. |