Análise dinâmica da gestão do capital ou giro como fator de sustentabilidade para o desempenho econômico-financeiro das empresas: o caso do APL do setor de turismo em Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: FERREIRA, Lúcio Flávio Vieira de Medeiros
Orientador(a): SANTOS, Josete Florencio dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Administracao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28371
Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar a gestão de capital de giro de empresas de micro e pequeno porte atuando no setor de turismo, especificamente no ramo de hotelaria, nos principais polos turísticos do Estado de Pernambuco: Recife, Olinda e Porto de Galinhas. A pesquisa é de natureza descritiva e exploratória, e utiliza como método de análise da situação econômico-financeira o Modelo Fleuriet. Este Modelo possibilita uma análise mais aprofundada do balanço, permitindo ao administrador financeiro antever problemas futuros que o modelo de análise tradicional, com foco na situação financeira presente, não permitiria. Uma análise complementar foi realizada utilizando-se informações acerca de governança e financiamento para um melhor entendimento da gestão financeira das empresas pesquisadas para além dos dados obtidos com as variáveis do Modelo Fleuriet. Os resultados mostram que, de maneira geral, estas empresas apresentam uma situação financeiramente frágil, precisando recorrer a recursos de curto prazo para a manutenção de seus ativos não circulantes (CDG < 0) e apresentando retração nas atividades produtivas (NGC < 0). Pouco mais de metade das empresas consegue manter um saldo em tesouraria positivo (T > 0), porém, mesmo nestes casos, esta é uma situação que insustentável a longo prazo. O fato de a maioria ser administrada por pessoas com experiência anterior na gestão de empresas, bem como o fato de, em sua maioria, evitarem a tomada de empréstimos bancários a curto prazo, são fatores que podem contribuir para a necessária mudança de postura na gestão financeira destes empreendimentos.