Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Jéssica Fernanda de |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Leidjane Maria Maciel de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Geodesicas e Tecnologias da Geoinformacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38294
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Resumo: |
O tão estimado progresso tem trazido consigo várias consequências, uma delas é o crescimento das cidades e o desenvolvimento dos seus potenciais econômicos. Contudo, essa expansão tem como efeito uma série de problemas ambientais que precisam ser evitados ou mitigados. O sensoriamento Remoto é uma ferramenta que viabiliza o monitoramento das feições terrestre por meio de satélites e sensores, promovendo uma análise holística e de baixo custo do ecossistema. Este estudo propõe avaliar, por meio dos satélites Landsat 5 e 8, o comportamento espaço temporal da vegetação, corpos hídricos e o crescimento da área urbana do município de Petrolina. A análise comparativa dos dados revelou que os índices espectrais junto com o albedo e a temperatura da superfície obtiveram uma resposta satisfatória quando observados sob o auxílio dos dados pluviométricos, e que a classificação SCP (Semi-automatic Classificator Plugin) contribuiu para observação do crescimento antrópico e destinguir melhor a vegetação caatinga das demais. Os resultados evidenciam que o NDVI identificou bem a Caatinga,o perímetro irrigado e as demais vegetações, com valores de máximos superiores a 0,7, sendo condizentes a áreas irrigadas. O NDWI definiu de maneira precisa o contorno do rio São Francisco e em decorrência disto foi possível verificar o decrescimento da sua área superficial de 1999 a 2019, com uma perda de 5,1318 km2. A Temperatura da Superfície apresentou em 2017, ano seco, a temperatura máxima de 37ºC, e a distribuição de pixels com temperaturas superiores a 30ºC foi em quase toda a área estudada, nos outros anos é factível observar o avanço das altas temperaturas de maneira menos abrangente. Em 2019, as maiores temperaturas ficaram concentradas nas áreas antropizadas que circundam a malha urbana de Petrolina. Com isso, o Albedo da Superfície salientou a Temperatura da Superfície ao revelar o seu crescimento no perímetro urbano e zonas próximas, exprimindo o aumento de energia que está sendo absorvida pela região. A expansão urbana tem interferido na Caatinga e no corpo hídrico de Petrolina ocasionando transtorno ambiental e possibilitando a formação de ilhas de calor, como observado nas temperaturas da superfície. |