Características dos pacientes que evoluíram para óbito, em oito anos de terapia anti-retroviral potente, no Recife - Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: MELO, Ladjane Santos Wolmer de
Orientador(a): MELO, Heloísa Ramos Lacerda de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9208
Resumo: Após 25 anos de reconhecimento da Aids e uma década do uso de terapia antiretroviral (TARV) altamente potente houve uma mudança significativa na maneira de conduzir os pacientes portadores de HIV/Aids. Embora no mundo a quantidade de pessoas com Aids ainda esteja aumentando, onde há uso da terapia eficaz, o HIV/Aids tornou-se uma doença crônica e com boa sobrevida. As causas de óbito relacionadas diretamente ao HIV/Aids como doenças oportunistas e neoplasias relacionadas ao HIV mantêm-se muito freqüentes porém, em muitos locais do mundo,onde há centros especializados no tratamento da doença, o padrão começa a mudar com o surgimento de mortes por outras causas, como, por exemplo, doença hepática e aumento do número de casos de suicídios. Os fatores preditivos de pior prognóstico, ou seja, que indicam que haverá provável progressão para Aids ou óbito, são marcadores laboratorias, como baixas contagens dos linfócitosTCD4, valores elevados do HIV RNA (carga viral), assim como a adesão irregular ao tratamento ARV, depressão, estar em situação sócio-econômica desfavorável e ter tido como via de exposição ao vírus o uso de drogas injetáveis.Também estão relacionados com pior evolução baixos níveis de hemoglobina e teste positivo persistente para CMV realizado por reação em cadeia de polimerase. Diante da possibilidade de um tratamento efetivo com uso de ARV potente é importante identificar pessoas que, apesar de tratadas, apresentam maiores riscos de progressão da doença e morte, para que um acompanhamento e intervenções adequados sejam adotados para todos os segmentos de pacientes